Aponta pra fé e rema!

sábado, 3 de julho de 2010

Bailarina e soldado de chumbo.


"De repente toda mágica se acabou, e na nossa casinha apertada tá faltando graça e tá sobrando espaço. Tô sobrando num sobrado sem ventilador. Vai dizer que nossas preces não alcançaram o céu? Coração, que ainda vem me perguntar o que aconteceu. Conta se seu rosto por acaso ainda tem o gosto meu! Com duas conchas nas mãos, vem vestida de ouro e poeira. Falando de um jeito maneira da lua, da estrela e de um certo mal, que agora acompanha teu dia e pra minha poesia é o ponto final. É o ponto em que recomeço, recanto e despeço da magia que balança o mundo. Bailarina, soldado de chumbo... Beijo e dor... Nossa casinha pequena parece vazia sem o teu balé.

Sem teu café requentado soldado de chumbo não fica de pé."

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