Aponta pra fé e rema!
terça-feira, 22 de junho de 2010
Amor meu, ao contrário do que eu disse ontem, longe de você a saudade é diferente. E ela dói assim, no cantinho direito das costas. E chego até a pensar que é qualquer infecção boba. Engano meu. É saudade sim. Muito mais severa do que aquela que aparece quando estamos perto. Porque quando estamos lado a lado, a saudade que vem é saudade de almas que certamente estiveram juntas algum dia. Que foram uma só. Separadas neste ciclo de vida em dois corpos distintos. Já essa de longe é saudade sem fim. Saudade de um tempo bom que passou e de todo o tempo bom que ainda virá. Estive pensando em nós dois durante todo esse "tempo". No início do nosso amor (se é que ele teve início, porque acredito que ele simplesmente existiu desde sempre) não importava o dia da semana, a hora do dia, o dinheiro na conta. Era sempre um prazer. Não era quase, era inteiro. Não era qualquer. Era tudo. Não era abraço, era eterno. Não era de novo. Era sempre diferente. E cheguei a conclusão que ainda é diferente. E por isso tão especial. Amo-te. Sempre. Muito. Assim.
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