Aponta pra fé e rema!
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Se ao menos você me amasse...
Caminhei pela casa, tomei um café quente. O coração tava gelado, vesti meu pijama listado e colorido. Deitei. Virei pra esquerda, agora direita, fechei os olhos, ainda assim, alguma coisa me incomodava. Novamente, esquerda, direita. Me revirei pela cama repetidas e inúteis vezes, cansativas e inúteis vezes. Eu queria revidar cada frase, cada palavra. Mas o que eu tenho a dizer te faria ao menos pensar? Mudaria alguma coisa ai dentro, Bem fundo no peito? Olha pra mim. Não foge de mim. Toca em mim. Eu já aprendi a chorar e nem doer, eu aprendi a enxergar e mesmo assim não ver. Mas se for pra passar por tudo isso, que ao menos SEJA DOCE! É pedir demais? Me dê a mão, vamos passear. Me deixa te contar as coisas boas do meu dia.
"Porque se você não vem é como se o tempo fosse passado em branco, como se as coisas não chegassem a se cumprir porque você não soube delas. Tudo dói, e eu já nem sei mais para onde ir nem o que fazer, se ao menos você me amasse um pouco, não estaria aqui e agora, neste bar, sozinho, longe de você e de mim. E se você vem. fica tudo maior, mais amplo, sei lá, mas é como se eu existisse dum jeito mais completo, compreende? Só eu sei que cheguei à humildade máxima que um ser humano pode atingir: Confessar a outro ser humano que precisa dele para existir".
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