Aponta pra fé e rema!

quarta-feira, 30 de junho de 2010


Mas você se tornou tão previsível que perdeu o encanto. Você me conta que acha a vizinha “gostosa”, que acha aquela baranga da televisão “boazuda” e que acha minha amiga “muito boa”. Você conta que “quebrou o pau” na noite anterior. Que bebeu além da conta. Que seus amigos são todos galinhas. Essa sua mania de ser direto acabou com toda a poesia. Você se tornou meu homem-objeto e eu me tornei alguém que eu não sou. Inventei uma mulher-objeto pra te agradar. Invento que eu não gosto de você. Que eu não to nem aí pros seus desejos pelas outras mulheres e finjo que não ouço as coisas desnecessárias que você fala. Invento que eu não gosto do romance e da poesia da coisa.

Mas, quer saber?! Eu gosto da meia-luz. Eu gosto das palavras que só insinuam. Eu gosto do jogo que eu sei jogar. Eu gosto de ser seduzida e não arrastada pelo cabelo. Eu gosto da sua mão segurando a minha e não só dela pelo meu corpo. Eu gosto de me sentir a Marilyn Monroe e não a loira do Tchan.

Te peço: finja de bom moço. Mande mensagem. Mande flores. Mande no rumo da minha vida. Me pegue no colo. Dance comigo no supermercado. Coloque o meu CD favorito quando eu entrar no seu carro. Me chame de princesa. Me chame de linda. Me chame pra fazer parte da sua vida. Apareça de surpresa. Entre na minha vida sem eu perceber. Minta que eu sou a única mulher que você deseja. Minta que você mataria um dia de trabalho pra ficar à toa comigo em casa. Minta mesmo que eu não acredite em nada disso. E, se você resolver tornar tudo isso realidade, apenas seja. Eu não preciso saber que é verdade.

terça-feira, 29 de junho de 2010



"- Sabe a garota do copo d'agua?
-Sei.
- Parece distante, talvez seja porque está pensando em alguém.
-Em alguém do quadro?
- Não, um garoto com quem cruzou em algum lugar, e sentiu que eram parecidos.
- Em outros termos, prefere imaginar uma relação com alguém ausente que criar laços com os que estão presentes.
- Ao contrário, talvez tente arrumar a bagunça da vida dos outros.
- E ela? E a bagunça na vida dela? Quem vai pôr ordem?"

(O fabuloso destino de Amélie Poulain)
"Eu conheço esse outro mundo, onde o tempo não dissolve. Eu te conquisto sempre, você sempre me comove. Eu conheço esse outro mundo, essa outra porção do espaço, onde eu me sinto livre aprisionado nos teus braços! Quando a gente se beija nesses verões emocionais, nesse vulcão de desejos, nessas tormentas tropicais.. Pouco a pouco eu me transporto pela porta do teu corpo pra esse outro mundo que eu conheço, dos deuses de carne e osso. Eu conheço esse outro mundo, esse eterno mundo em transe. Te amo tanto, tanto e tanto.. Não sei mais quem já fui antes."

Se eu não tivesse sobrevivido a praga e se eu nunca tivesse dito que eu vi a escuridão chegando para tomar seu lugar. Se eu nunca ler seu nome em janelas quebradas você ficaria? Você nunca diria que eu menti para mim mesmo? Eu vi você entrando em minha vida, se tornando meu ar e fazendo minha respiração brilhar. Agora você se senta alí e diz que sente muito por mim, diz que eu não posso prosseguir e que é hora de eu desaparecer. Muitas coisas ditas. Muitos laços destroçados. Eu vejo nossas memórias morrendo ao chão. As palavras que você disse quebraram o encanto de meus sonhos. então você se foi, será que eu fui só um nome por todos esses anos? Eu ainda me lembro dos "dias de confiança".

segunda-feira, 28 de junho de 2010


"Toda vez que me encontro assim perco um pedaço de mim. Um pedaço que poderia ser teu, poderia ser até um pedaço que te amasse. Me encontro nessa situação, situação critica, por não saber o que eu quero, não saber do que preciso realmente. As vezes preciso de você, as vezes não quero nem te ver. Acho que esse pedaço que eu perdi, era realmente o pedaço que te amava. Estranho isso, conseguir não te amar parece ser fácil, mas conseguir te esquecer que é difícil. Em brigas me encontro deitado em minha cama, pensando, reparando, te olhando em minha frente, sem você ao menos estar lá. Gostaria de saber o porque, o porque disso tudo, o porque das pessoas amarem as outras, se esse amar parece mais sofrer. Hoje penso não te querer mais, amanha já penso te querer muito, é isso que me faz sofrer. Como já disseram antes, “Te amo mais que ontem, e menos que amanha”,


mesmo eu perdendo esse pedacinho que te amava, ainda amo você mais que ontem, e tenho certeza que te amarei mais ainda amanha"

quarta-feira, 23 de junho de 2010

nosso dia 23!


Não solta da minha mão. Ando teimando tanto, e por mais que eu teime em sentir essa necessidade de caminhar a passos distantes dos seus, essa necessidade de te ouvir, de viver, me faz cada vez mais chegar em você. Essa necessidade em debater com a liberdade. Conceituar minhas verdades. Fazer todo enredo. Sentir medo. Vendo em você o todo, numa razão inabalável de ser, de sentir. Falando de mim, esquecendo que agora eu me permito em você. Não deixe seus olhares distantes. Não deixe que sua voz descanse ou canse de gritar por mim. A cada vez que te escuto vejo que não temos mais porque...bem, não temos mais nada. Temos um tudo, temos a nós. Não solta da minha mão, porque é nesse compasso que me sinto minha, me sinto sua, me sinto de nós dois. Porque fugir dessa tranqüilidade que paira sobre minha mente, lateja em meu coração e, só você quem sabe me remeter.. Do jeito que somente você sabe me fazer sentir! Não deixe para trás dos teus abraços, meus braços, muitos amassos, porque tu sabes de quem é a culpa, por essa coisa tão profunda que venho sentindo agora. Não me solta... Eu era quase feliz. Até aquele dia em que você me mostrou novamente um mundo de sonhos.


"Você, que foge das explicações racionais dos dicionários. Você, a qual encaro diferente, de frente. Você que, pra mim, é muito mais que condensação de um dia cansativo. É um eufemismo na hora de encarar a vida."

1 ANO E 11 MESES *-*

terça-feira, 22 de junho de 2010


Amor meu, ao contrário do que eu disse ontem, longe de você a saudade é diferente. E ela dói assim, no cantinho direito das costas. E chego até a pensar que é qualquer infecção boba. Engano meu. É saudade sim. Muito mais severa do que aquela que aparece quando estamos perto. Porque quando estamos lado a lado, a saudade que vem é saudade de almas que certamente estiveram juntas algum dia. Que foram uma só. Separadas neste ciclo de vida em dois corpos distintos. Já essa de longe é saudade sem fim. Saudade de um tempo bom que passou e de todo o tempo bom que ainda virá. Estive pensando em nós dois durante todo esse "tempo". No início do nosso amor (se é que ele teve início, porque acredito que ele simplesmente existiu desde sempre) não importava o dia da semana, a hora do dia, o dinheiro na conta. Era sempre um prazer. Não era quase, era inteiro. Não era qualquer. Era tudo. Não era abraço, era eterno. Não era de novo. Era sempre diferente. E cheguei a conclusão que ainda é diferente. E por isso tão especial. Amo-te. Sempre. Muito. Assim.

segunda-feira, 21 de junho de 2010


Tudo acontece como de costume, só que hoje o rádio que eu trouxe transpira perto de mim enquanto a lua aparece, vai caindo e some quando a manhã finalmente se aproxima. Por um instante eu me pergunto por que simplesmente não programei o despertador pra vir de madrugada, mas sei que tenho que fazer o negócio certo. Tive que sofrer à noite pra fazer tudo direitinho. Minhas pernas se esticam, mas a noite se estica mais ainda. A primeira luz me assusta. Estou quase indo dormir no parquinho quando escuto a porta bater e o carro do Simon dar partida. Ele sai da vila sem muito barulho, dirigindo meio tonto. Um minuto se passa, mas eu percebo que chegou a hora. Parece perfeito mesmo. O rádio. A luz. E, agora, meus passos em direção à porta da Audrey. Bato. Ninguém atende. De novo, aperto o punho, mas, quando estou prestes a bater na porta mais uma vez, um estalo vem do corredor, e a voz cansada da Audrey sai através das frestas.
— Esqueceu alguma... — a voz dela se projeta.
— Sou eu — digo.
— Ed?
— É. — O que você tá...
Minha camisa parece até concreto. Estou usando jeans de madeira, meias de lixa e sapatos de bigorna.
— Tô aqui por você — digo bem baixinho.
Audrey, a menina, a mulher, está usando uma camisola cor-de-rosa. Ela abre a porta e pára ali, descalça, espantando o sono dos olhos com os punhos. Ela me lembra aquela menininha, Angelina. Pego em sua mão bem devagar e a trago pra fora. O peso já saiu de mim e agora somos só nós dois. Coloco o toca-fitas no jardim cheio de cascas, me abaixo e aperto o play. A princípio, um ruído de estática paira no ar. Então começa a música e ouvimos o desespero lento, quieto e doce de uma canção que não vou dizer qual é. Imagine a canção mais bonita, mais suave e mais forte que você conhece, e vai ter uma idéia. Respiramos o som, e nossos olhos se encontram. Chego mais perto e pego suas mãos.
— Ed, o que...
— Shh.
Eu a envolvo agora, passando os braços pelos seus quadris e ela me abraça também. Coloca a mão em volta do meu pescoço e descansa a cabeça no meu ombro. Sinto o cheiro de sexo nela, e minha única esperança é de que ela sinta o cheiro do amor em mim.
A música abaixa. A voz aumenta. Mais uma vez, é a música de copas, a música dos corações — só que bem melhor desta vez — e a gente dança; a respiração da Audrey se acomoda no meu pescoço.
— Mmmm... — ela geme de leve, e dançamos no caminho. Agarradinhos. Chega uma hora em que eu solto e a giro devagar. Quando ela retorna, dá um beijinho no meu pescoço. Dá vontade de dizer: "Eu te amo", mas não é preciso. O céu flui com fogo, e eu danço com a Audrey. Mesmo depois que a música acaba, a gente continua um pouquinho mais; acho que a gente dançou por uns três minutos. Três minutos pra dizer que eu a amo. Três minutos pra ela admitir que me ama também. Ela me diz quando nos soltamos um do outro, mas nenhuma palavra de amor sai de sua boca. Ela só meio que pisca o olho pra mim e diz:
— Quem diria, Ed Kennedy, hein?
Dou um sorriso.
Ela aponta pra mim e diz:
— Mas é só você, não é?
— É — concordo. Olho os pés descalços da Audrey, seus tornozelos, suas canelas, e vou subindo até seu rosto. Tiro uma foto mental. Seus olhos cansados, cabelo bagunçado cor de palha. O sorriso arranhando de leve seus lábios. As orelhinhas pequenas e seu narizinho fino. E os últimos vestígios de amor, estranhamente ainda ali... Ela se permite me amar por três minutos. Será que três minutos podem durar pra sempre?, eu me pergunto, mas já sabendo a resposta. Provavelmente não, respondo. Mas talvez durem tempo suficiente.

sexta-feira, 18 de junho de 2010


"Os cabelos lisos caíram sobre o rosto. Para afastá-los, ela levantou a cabeça, e então viu o céu tão claro que não era o céu normal de Sampa, com uma lua quase cheia e Júpiter e Saturno muito próximos. Vista assim parecia não uma moça vivendo, mas pintada em aquarela, estatizada feito estivesse muito calma, e até estava, só não sentia mais nada, fazia tempo."

De almas sinceras a união sincera! Nada há que impeça: amor não é amor se, quando encontra obstáculos se altera, ou se vacila ao mínimo temor. Amor é um marco eterno, dominante, que encara a tempestade com bravura; É astro que norteia a vela errante, cujo valor se ignora, lá na altura. Amor não teme o tempo, muito embora seu alfanje não poupe a mocidade; Amor não se transforma de hora em hora, antes se afirma para a eternidade....

quarta-feira, 16 de junho de 2010


'Olha, fique em silêncio. Eu gosto do teu silêncio. Mas também gosto de tuas palavras, acredite! Mas não vim aqui para te falar de ruídos - ou não - , estou aqui para te falar de céu, mar, estrelas e tapioca - como naquele dia, lembra? - Ontem por incrível que pareça todos os lugares que pisei eu te procurei. Teus rastros ficaram por lá. O balançar de teus cabelos e esse teu jeito meio atacado de ser. Fiquei feliz em poder sentir tua falta, - a falta mostra o quão necessitamos de algo/alguém -. É assim o nosso ciclo. Eu te preciso. Perto, longe, tanto faz. Preciso saber que tu está bem, se respira, se comeu ou tomou banho - com o calor que está fazendo neste verão, tome pelo menos uns três ao dia, e pense em mim, estou com calor também. Me faz bem pensar nessas atividades corriqueiras, que supostamente você está fazendo- . Ah, e eu estou te esperando, com meu vestido curto, óculos escuros grandes e meu coração pulsando forte, e te abraçar até sentir o mundo girar apenas para nós.



É, eu gosto muito de ti. '

terça-feira, 15 de junho de 2010

Consertar Você.


Quando você tenta o seu melhor, mas não tem sucesso. Quando você consegue o que quer, mas não o que precisa. Quando você se sente cansado, mas não consegue dormir. Preso em marcha ré. Quando as lágrimas começam a rolar pelo seu rosto. Quando você perde algo que não pode substituir. Quando você ama alguém, mas é desperdiçado. Pode ser pior? Luzes vão te guiar até em casa, e aquecer teus ossos e eu tentarei, consertar você! Bem no alto ou bem lá embaixo. Quando você está muito apaixonado para esquecer. Se você nunca tentar, nunca vai saber, o quanto você vale. Luzes vão te guiar até em casa, e aquecer teus ossos e eu tentarei consertar você! Lágrimas rolam no seu rosto, quando você perde algo que não pode substituir. Lágrimas rolam pelo seu rosto e eu... Lágrimas rolam pelo seu rosto. Eu te prometo que vou aprender com meus erros. Lágrimas rolam pelo seu rosto e eu... Luzes vão te guiar até em casa, e aquecer teus ossos e eu tentarei, consertar você!





Tears stream down your face
I promise you I will learn from my mistakes
Tears stream down your face
And I...

O cientista!


Estou indo te encontrar, te dizer que eu sinto muito. Você não sabe quão adorável você é. Eu tive que encontrar você, te dizer que eu preciso de você, e te dizer que eu te deixei de lado! Me conte seus segredos e me pergunte suas dúvidas. Vamos voltar para o começo? Correndo em círculos, atrás de nossos rabos. Cabeças em uma ciência distante. Ninguém disse que era fácil! É mesmo uma pena nós nos separarmos. Ninguém disse que era fácil. Ninguém nunca disse que seria TÃO difícil! Leve-me de volta ao começo. Eu há pouco estava adivinhando números e dígitos, solucionando os quebra-cabeças. Questões de ciência e progresso, não falam tão alto quanto meu coração. Diga-me que me ama, volte e me assombre. E eu corro para o começo. Correndo em círculos, perseguindo nossos rabos, voltando para o que nós somos. Ninguém disse que era fácil, é mesmo uma pena nós nos separarmos. Ninguém disse que era fácil, ninguém nunca disse que seria tão difícil.





Eu estou voltando para o começo!

sábado, 12 de junho de 2010

Esse dia chegou.


"Tanto tempo andando por aí, buscando - ou não - uma inteireza dessas. Um dia chega, senhores, um dia sempre chega se os olhos estiverem atentos pra enxergar primaveras no meio de tempestades. Um dia a tua paz surge te tirando todos os sentidos maus, e te enche de todas as coisas boas que você nem sabia que existiam. Coisas que você jamais imaginou sentir, coisas que "outrora" pensava que eram feitas só para Eduardos e Mônicas. Mas, um dia, sem que você perceba, alguém te encontra com um sorriso bonito no rosto, um olhar cortês e um coração pulsante, dizendo que você está completamente enganada. E muda teu nome, muda teus dias. Um dia chega, e esse dia chegou. Eu que nem sabia cogitar que o amor era essa coisa tão arrebatadora.. Não, eu não sabia! E não sabia porque não era nada além de uma revistinha de colorir intacta. Havia em mim um rascunho mal feito de qualquer outra coisa prepotente demais pra ser essa mistura sublime que me enche o peito de suspiros. E eu preferia andar por aí chutando pedras nas ruas e preenchendo lacunas. Enchia-me das vontades alheias, e bastava! Também não sabia que não se tratavam de metáforas aquelas declarações calorosas dos nossos gênios sentimentais. Minha cegueira ensaiada me fazia concluir que era só aquela baboseira-de-poesia, en-tre-te-ni-men-to, balela, bobeira.. Não sabia que é possível desejar tanto-mas-tanto a companhia de outro alguém, a ponto de o coração querer correr na frente do próprio corpo. Mas hoje eu sei. Porque antes eu andava por aí insegura das migalhas que colhia pelo caminho, e hoje, tendo um tesouro sem valor mensurável, sei andar tranquila e segura de que tudo estará no mesmo lugar, me esperando com sorrisos, abraços e suspiros, quando eu voltar. Ou simplesmente prefiro pensar que sei. Um dia, meus amigos, o nosso dia chega nessa vida. Injusta? Não, a vida não é! Todos os dias - até os que deixaram todas as suas chances escoar por entre os dedos - recebemos uma nova chance de consertar a forma de ver tudo, de esperar os presentes que a vida tem pra dar. Todos os dias. Uma nova chance. E todos os dias, acontece assim: Desviando de pedras e suportando os trancos, sobrevivemos. Nada impede quando a vontade é verdadeira, quando não se sabe como fazer, mas existe paciência e força de luta. O bonito do amor é a força que tem, mesmo sendo tão delicado, tão gentil. Sobrevivemos assim: Intactos a cada nova fase, amando mais, querendo mais, acreditando mais nessa coisa imensa que nos toma a vida e dá um novo sentido aos dias. Pode tudo desabar, suportamos bombas, tempestades de todos os tipos imagináveis, e vendavais.. Porque no fim de tudo, saber que minha morada é no teu coração, é o suficiente para que tudo volte a estar em paz. Um dia, a tua paz vem pra te coroar: Te olha, te reconhece, te segura pela mão e te faz cantar. Um dia a tua paz vem enfeitada com flores, estrelas e todas as coisas mais lindas."




FELIZ DIA DOS NAMORADOS!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Naquela hora era...


Naquela hora era ilusão, naquela hora era confiança, naquela hora era saudade, naquela hora era incompreensão, naquela hora era vazio, naquela hora era sensação, naquela hora era suficiente, naquela hora era força e ao mesmo tempo fraqueza, naquela hora era existência, naquela hora era expectativa, naquela hora era presença. Naquela hora era pra ser amor...










Mas não foi.
Olhe a sua volta e respire fundo. Acredite no seu DEUS interior. Você pode Sim, conquistar o mundo. Viva a vida com paixão! Agradeça e agradeça a DEUS... Mas agradeça com o coração. AME-SE! Você é forte, é capaz. Haja, faça planos, Corra atrás da vida, seja consciente. Pegue a felicidade com honestidade. Nada irá lhe deter! Deseje profundamente.





FAÇA ACONTECER!

Ressuscitar...


Oh minha menina, enxugue esses olhos que sofreram por amor. Cubra essa ferida que no seu corpo sangrou, pra não voltar. Luz da minha vida, apague essas lembranças, pise fundo sem temor. Esqueça essas histórias que seu mundo desabou. Ressuscitar! Só é preciso viver, ver uma muda de flor, pra entender que a vida é bem mais que uma história de amor. Oh minha menina, apague essas lembranças desse despedido amor. Esqueça essas histórias que seu mundo desabou. Ressuscitar!

E pra que recordar de um tempo que não durou? E pra que relembrar de alguém que só te fez sofrer? Se fez mal pra si, se feriu seu coração, encontrou a solução!

Se ao menos você me amasse...


Caminhei pela casa, tomei um café quente. O coração tava gelado, vesti meu pijama listado e colorido. Deitei. Virei pra esquerda, agora direita, fechei os olhos, ainda assim, alguma coisa me incomodava. Novamente, esquerda, direita. Me revirei pela cama repetidas e inúteis vezes, cansativas e inúteis vezes. Eu queria revidar cada frase, cada palavra. Mas o que eu tenho a dizer te faria ao menos pensar? Mudaria alguma coisa ai dentro, Bem fundo no peito? Olha pra mim. Não foge de mim. Toca em mim. Eu já aprendi a chorar e nem doer, eu aprendi a enxergar e mesmo assim não ver. Mas se for pra passar por tudo isso, que ao menos SEJA DOCE! É pedir demais? Me dê a mão, vamos passear. Me deixa te contar as coisas boas do meu dia.

"Porque se você não vem é como se o tempo fosse passado em branco, como se as coisas não chegassem a se cumprir porque você não soube delas. Tudo dói, e eu já nem sei mais para onde ir nem o que fazer, se ao menos você me amasse um pouco, não estaria aqui e agora, neste bar, sozinho, longe de você e de mim. E se você vem. fica tudo maior, mais amplo, sei lá, mas é como se eu existisse dum jeito mais completo, compreende? Só eu sei que cheguei à humildade máxima que um ser humano pode atingir: Confessar a outro ser humano que precisa dele para existir".

segunda-feira, 7 de junho de 2010


Amor é privilégio de maduros, estendidos na mais estreita cama, que se torna a mais larga e mais relvosa, roçando, em cada poro, o céu do corpo. É isto, amor: o ganho não previsto, o prêmio subterrâneo e coruscante, leitura de relâmpago cifrado, que, decifrado, nada mais existe. Valendo a pena e o preço do terrestre, salvo o minuto de ouro no relógio minúsculo, vibrando no crepúsculo. Amor é o que se aprende no limite, depois de se arquivar toda a ciência herdada, ouvida. Amor começa tarde.