Aponta pra fé e rema!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

As flores de plástico não morrem...


"Olhei até ficar cansado de ver os meus olhos no espelho. Chorei por ter despedaçado as flores que estão no canteiro... Os punhos e os pulsos cortados, e o resto do meu corpo inteiro. Há flores cobrindo o telhado, embaixo do meu travesseiro... Há flores por todos os lados, há flores em tudo que eu vejo. A dor vai curar essas lástimas. O soro tem gosto de lágrimas. As flores têm cheiro de morte, a dor vai fechar esses cortes..."

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